Desafios.
Alguns eu venço
diariamente:
Levantar toda manhã;
Ir para o trabalho
sem pensar no sacrifício _ é osso!
Entretanto,
trabalhar é bom. Eu gosto.
Ao fim do dia estou
exausto, morto.
Pela manhã
ressuscito.
O mundo é impuro.
Sou mundano.
Muito do mundo me
cura.
Muito há de engano.
Ele é cinza, o
mundo.
Quando não, quase
sempre, é escuro.
Ai está o bom das
ervas.
Pinto, risco,
coloro, assopro o giz
A autoestima sobe;
Se não a engole o
dia
À noite o mundo a
si mesmo colore.
Veja o cárcere,
adormecer.
O mosquito, o teto,
zonzeira...
O relógio zonzo.
Mais zonzo que as
horas,
O tempo.
Suplício é ter em
quem pensar estando só.
Sexo, é uma esponja
de ilusões umedecida.
Se posso, gozo.
Senão…
Vejo a lua entrar
pela janela.
Quando não há por
abrir rasgo o teto.
Já criei
firmamentos que nenhum gênio imaginara.
O mundo é um campo
de batalha.
É o destino, é a
vida.
Tens um mapa? Uau!
Onde começa e acaba
o labirinto?
Fico ébrio.
Leio-o, o mundo,
muito.
Muito ler cega.
Disfarço.
Na verdade, sou
disléxico.
Às vezes me faço.
Sigo.
Desafios,
Noite e dia.
O círculo tem
sombra e luz.
Claro, se há
sombras, logo...
“A consciência
nasce do contraste”, dizem.
À noite, a mente
não enxerga sinal vermelho.
Uma nave em cada
via, ou muitas em todas.
Cria-se para si
galáxias e órbitas.
O ser humano está
em fase de mutação, acelerada.
No que ele está se
transformando?
Doenças
comportamentais.
O diagnostico é um
desafio.
Evolução?
Amanhece.
Se somos imagem e
semelhança de Deus, não somos humanos.
Ele disse: “Façamos
o homem”, homem e mulher os criou.
Humanos, pode ser
que já existissem.
O transporte pública
sufoca o trabalhador.
O trabalhador sufoca
o trânsito.
O transeunte erra.
Desgastante
sacrifício.
O assédio, a
humilhação, a resistência
Pouca recompensa.
Aquém resiliência.
Talvez, fôssemos
todos políticos o sacrifício fosse menos.
Pensando friamente,
crer em um deus, criador do universo, é loucura.
Friamente pensando,
não crer é loucura maior.
Tudo do nada, por
nada. O homem...
Conscientemente,
loucura é em nada crer.
Bem, prefiro crer
Deus inspiração.
As pernas lisas,
roliças, brancas como curau.
As pernas trementes
fazem tremer minha imaginação.
Um enrosco na
madrugada, quem o tivera?
A coxa arranhada.
Alguém foi feliz na
madrugada.
Madrugada fria.
Contas a pagar…
devo um livro pra biblioteca… minha bursite...
O mundo é desigual.
Tudo é desigual!
Injusto!?
Conheço o homem.
O que será que a
atraiu?
Ele é feio,
mal-acabado; pior que exótico.
Exótico seria
elogio.
Feliz é o outro.
O pão da minha fome
o suor não o produz, fermenta-se na insubstancialidade.
Espero o sol.
Não quero morrer
com fome.
Afinal, sou ou não
divino?
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