Sinto-me mais
enfraquecido a cada pôr do sol.
Quisera eu o
sincronismo do pensar, sentir, e viver.
Mas não sou tão
forte quanto imaginava ser.
Embora certas manhãs
eu acorde bem-disposto
A minha alma
enfraquece ao longo do dia, morre
Morre um pouco a
cada sol-posto.
Morre um pouco.
Minh’alma,
Morre ao entardecer.
De que outra forma
seria
Acaso, sem poente, o
sol voltaria nascer?
Morre. Morro.
Morre a alma,
Morro o corpo.
Sou um e outro; tudo
Um pouco.
Não sei bem quem ou
que eu sou
Sou o que sinto
Muito sinto do que
vejo
Ali estou.
Vejo muita coisa
invisível
Todavia tangível
estou
Quando, tanto quanto
visível
Porque vejo e sinto.
Por isso sofro
E muitos eu sofre em
mim
Porquanto, hei-me
pouco inteiro
No fim tudo é
começo
_ isso porque sou
otimista.
Sem destruir sonhos,
contudo
Morre homem, sonhador, alquimista.,,
Pores de sol e novo amanhecer,
Acaso, sem poente, o sol voltaria nascer?
Pores de sol e novo amanhecer,
Acaso, sem poente, o sol voltaria nascer?
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