sábado, 12 de agosto de 2017
domingo, 6 de agosto de 2017
Metáfora
A noite se estende, longa,
Como são as eternidades das esperas.
Como são as eternidades das esperas.
Durmo como quem descansa
_ a pensar à sombra de uma árvore _;
E acordo cedinho só para vê-la.
_ a pensar à sombra de uma árvore _;
E acordo cedinho só para vê-la.
Ando sem sentir os passos, as pedras, a
rua;
Ainda perambulam almas, desliza a lua, brilham estrelas.
Ainda perambulam almas, desliza a lua, brilham estrelas.
Às vezes enfrento chuva, vento,
passo frio,
e tudo que toca meu olhar são metáforas.
E corre o dia, vêm os fatos e o
labor, tudo é amor.
Tua ausência...
E tudo que toca minh’alma é metáfora.
E tudo que toca minh’alma é metáfora.
Tudo que toca meus olhos... metáfora!
Desse oceano, aonde descansa minha alma e pensamentos
_ à sombra da tua
existência.
O mundo é um mar agitado,
turbulento
E cada gota é uma alma pensante, das quais se evaporam pensamentos que embalam a vida neste vaivém constante.
E cada gota é uma alma pensante, das quais se evaporam pensamentos que embalam a vida neste vaivém constante.
Porém, eu, sou agora fragmento
de terra, pó _ um grão de poeira _,
que o sol alquimista transformou.
Fora eu orvalho, mas, agora ressequido, ao vento, poeira.
que o sol alquimista transformou.
Fora eu orvalho, mas, agora ressequido, ao vento, poeira.
Firo os olhos e tua
cegueira.
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