Somente a mulher, tal
qual a que eu amo,
É capaz de sorrir se
o coração sangra.
É fúria contida, é
paz, é luz e sombra;
É orvalho ao sol
protegendo a rama.
Somente a mulher, tal
qual a que eu amo, é divina e humana:
Tem poder sobre
tempo, tem peito, anseios, tem seios, mas é inteira mamas.
Incendeia o mundo e
com um simples gesto apaga as chamas.
Trata a vida com
esmero.
Acolhe o riso e a dor.
Pega espinhos brutos
e os transforma em flor.
Todo novo amor é
sempre o primeiro;
Por isso tem frescor,
é virgem sempre, o ano inteiro.
Todas as mulheres,
tais qual a que eu amo, são divinas e humanas.
Isso explica porque a
mulher sempre se renova, renascendo pra vida, no seu doce aroma.
Arde, aflora e
sangra.
E quando não sangra...
Eis o milagre da vida e a felicidade dela e de quem a ama.