Se o universo é um gigantesco ser vivo, penso,
Somos as células das suas entranhas;
E se Deus é engenheiro, matemático, também é Ele artista-poeta,
Para colorir com tanto esmero as ilusões, a vida, tardes, noites e manhãs...
Somos as células das suas entranhas;
E se Deus é engenheiro, matemático, também é Ele artista-poeta,
Para colorir com tanto esmero as ilusões, a vida, tardes, noites e manhãs...
Talvez o universo seja sua aquarela, um
longo poema;
Talvez o mundo seja um poema.
Talvez sejamos poemas...
Quão belo poema é a vida?!
Talvez o mundo seja um poema.
Talvez sejamos poemas...
Quão belo poema é a vida?!
Ah, nenhum sábio,
tal Deus o é, desprezaria sequer um verbo dos seus versos, das estrofes da
vida, nenhum pingo dos seus is tirar-se-ia.
Apagaria sim, pontos e vírgulas, para aperfeiçoar as emoções e com amor maior suavizar a trilha sonora da alma, música da vida.
Apagaria sim, pontos e vírgulas, para aperfeiçoar as emoções e com amor maior suavizar a trilha sonora da alma, música da vida.
E se Ele, o poeta,
tem um livro,
Cuja página do amanhã ainda esteja virgem, certamente, nele imprimiu uma estrela e a ela dera teu nome, e, com respingos da tinta sagrada criou também um homem, um pequeno ser, frágil coração, cujo destino é amar-te, contemplar-te, como faz a Ele os anjos.
Se o universo é um gigantesco ser vivo, penso, quão poderoso e sublime é
o Criador, que projetou tudo e organizara num único e imenso arquivo; e nesse
arquivo pusera galáxias e seus tempos, e para cada tempo escrevera tantas vidas
num só livro... e caprichosamente quis no mesmo caminho você é eu.
Cuja página do amanhã ainda esteja virgem, certamente, nele imprimiu uma estrela e a ela dera teu nome, e, com respingos da tinta sagrada criou também um homem, um pequeno ser, frágil coração, cujo destino é amar-te, contemplar-te, como faz a Ele os anjos.
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