Quando chegar ao fim do caminho
Quero não ter nenhuma bagagem, pesos nem medidas;
Terei flores, as quais semeei e colhi ao longo do
caminho.
Certamente terei vencido o medo
E certamente o medo terá me ensinado a ser livre.
Hoje, entanto, ainda trago as mãos cheias
A mente aflita
Os pés no chão
Por isso pesa-me a gravidade atrair-me qual pena,
E fere-me separar pétalas de espinhos.
Quando chegar ao fim do caminho
Espero ter vencido o desafio das dificuldades;
E quando, convicto do que sou e porque, vir a
estrela atrair-me, partirei.
Partirei sabendo que o mundo não me pertence
E eu, onde quer que esteja serei simplesmente o que
sou,
Exclusivo de Deus.