Desejei ser eterno no seu amor. Coroado com as flores de luz que somente no campo do amor florescem. E alguma força sobrenatural ouviu minha prece e coroou-me com os viços, em arranjos, colhidos no seu jardim.
Abençoado e eternizado, o meu no seu amor, ele, o meu amor, vive o mais eterno vigor das ilusões. Porque tudo é ilusão; viver é ilusão, a maior das ilusõe. Por isso o amor nos devora.
As flores murcham e morrem. O campo, árido e ardente, esse sim, nem um terremoto o elimina. Ficam os espinhos revolvendo-se em esperança de, novamente, um dia, florescer.
O amor é espinho imortal a coroarnos nessa vida de sombras.
PS. O amor é verdadeiro.
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