É uma junção
de poemas
Uma breve
história de amor
Repleta
de dilemas.
Mas é
um romance poético
Lírico
De uma
personagem singular, bela
Que não
tem sobrenome;
É um
poema de Deus a vagar
Como
hálito de luz de ninfa expandindo-se
Para proliferar;
É uma
brisa ardente de amor
É
orvalho reluzente num raio de luar
Que me
aviva e me consome
Consome
e reanima
E
depois me faz sonhar.
Minha
paz tem olhos
E neles
abrigam-se o sol e o mar.
Só
minha paz tem olhos que aquecem minh’alma
E a voz
é ária suave pra me acalmar.
Só
ela, a minha paz, tem olhos que me veem;
Só ela
sabe me encontrar.
Quando
quero estrelas, estrelas são.
Os céus
se abrem e meus olhos nos teus olhos voam
E minh’alma
leve, não voa em vão.
E
canta hinos à brisa estelar
Louvores
vindos do sol posto nas águas do teu olhar.
Ah! minha
paz, minha paz, minha paz...
Minha
paz.
O que
seria do amor sem o amor que nos dá paz?
O que
seria de Deus?
Toda fé oriunda da luz da paz.
Minha
paz não tem sobrenome
É uma
junção de poemas
Um
riso divino colorindo a vida impressa em gris;
É o
lume fulgente do verso feliz.
Minha
paz é teu corpo nu
Minh’alma
suja, purificada no teu céu límpido, fluorescente e azul
Bendiz
o dia em que a conheceu...
Lu.
Minha
paz tem braços que abraçam
Mãos que
acariciam e apontam caminhos
Pés que
deixam rastros que me guiam.
Minha paz
é da paz, nunca se zanga
Sabe esperar
Confia
no amor e ama em paz
Não
guarda rancor, perdoa
E me
faz sentir vencedor, pois,
Sabe
que sou humano, fraco e pecador.
Mas
sou dependente, e ela finge não ver.
Sou
carente e inseguro, mas ela sabe entender.
Me
salva dos pesadelos
Clareia
minha mente
Alimenta
meu ego
Faz-me
sentir gente.
Minha paz,
minha paz, minha paz!...
Tenho
medo da mansidão do rio, tanto quanto das águas correntes.
O que
será de nós, deuses mortais?
O que
será de mim sem teus beijos, teus risos e ais?
O que
será da gente?
Se um
dia eu te perder
Minha
paz...
Minha
paz não tem sobrenome
É o
poema que Deus criou;
Mas
tem endereço fixo, meu coração;
E meu
coração é um berço de amor
E só
no amor se encontra a paz.
E Deus,
Deus
está aonde?
O meu
amor é eterno.
Nota do autor: (Poema "Minha Paz", em homenagem à Luciana Silva, no shopping União, Osasco, após prova de concurso público)
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