“Toda minha vida não lutei por
ninguém, pois ninguém valia minha luta nem meus sacrifícios; esqueci todos os
sentidos no amor.
O que fiz, o fiz por amor a alguém ou a
alguma coisa.
Não é egoísmo, é sensatez; o próximo é uma
extensão de mim.
Amei pessoas, e me apaixonei;
Amei a natureza e a arte, não os
compreendi, embora eu viva interrogando a vida que se esvai.
A vida é como ervas que se apodrentam;
como águas escapam pelas mãos e deixa como lembranças sua forte imagem e sabor
indizível.
Eu vivi e estou pronto para partir, levado
pela brisa que compõe e consome;
Mas
que se prolongue, por um tempo mais, bem mais, esta estadia.”
(Velhice iminente, trecho de um poema do próprio autor).
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